domingo, 23 de setembro de 2007

Tempo

O tempo passa de leve e fininho
sem nos deixar perceber

Há tempo comprido que custa a passar
Há tempo que passa a correr
Há tempo doce
Há tempo que nos faz tremer

O tempo é como areia que nos passa entre os dedos
É vento que passa por nós acaricia mas não pára

Desafia os nossos limites
Como quem brinca
Quando lhe pedimos para ficar
ele corre
Quando lhe pedimos para correr
ele passava vagarosamente para nos ver desesperar

O tempo é algo muito poderoso
Que nos deixa grandes marcas
No nosso corpo assiná-la a sua passagem
Em nós mensagens
Deixa-nos também a Saudade
dos tempos passados
dos sítios percorridos
dos olhares, dos sorrisos
mas nunca das lágrimas que nos rolaram no rosto

O tempo mostra-nos a ironia:
de quem quer que o tempo passe rápido para crescer
de quem pede que passe devagar para não envelhecer

Quantas vezes lhe pedimos para voltar atrás...
Mas ele... ele sabe que não pode parar...

2 comentários:

Girassol disse...

este poema esta simples// lindo...
é de kem???

o meu pensamento foi para bem longe=)
so de pensar k... aiii nem kero pensar no dia de amanha...

"Desafia os nossos limites
Como quem brinca
Quando lhe pedimos para ficar
ele corre
Quando lhe pedimos para correr
ele passava vagarosamente para nos ver desesperar"

lindoooo=)

diz la outra vez... disse...

é meu :)